Fellipe Nunes Miguel
Jéssica de Oliveira Alves
Rafael Campos de Queiroz
William Mantovani
Estrutura Parabolóide
Terminal Rodoviário de Brasília
Ficha Técnica
Projeto arquitetônico, paisagístico e acompanhamento da
obra: Reis Arquitetura;
Projeto estrutural: Ferenge Estruturas Metálicas;
Edificações e incorporação: JC Gontijo Engenharia;
Pavimentação e infraestrutura: Construtora Artec;
Consultor de paisagismos: Sergio Borges;
Responsável pelas operações do terminal rodoviário: Socicam;
Esquadrias: Santa Clara;
Telhas zipadas: Isoeste Construtivos Isotérmicos;
Projeto estrutural de concreto armado e fundações: Quattor Engenharia;
Fornecedora dos tubos de aço: V&M Valourec & Mannesman;
Sistema de climatização: Engenharia de Sistemas Térmicos;
Fundações: Funsolos;
Granitos: Gajugram;
Vidros: Vidromex;
Marcenaria: Nova Forma;
Painéis de alumínio: S9M9.
Projeto estrutural: Ferenge Estruturas Metálicas;
Edificações e incorporação: JC Gontijo Engenharia;
Pavimentação e infraestrutura: Construtora Artec;
Consultor de paisagismos: Sergio Borges;
Responsável pelas operações do terminal rodoviário: Socicam;
Esquadrias: Santa Clara;
Telhas zipadas: Isoeste Construtivos Isotérmicos;
Projeto estrutural de concreto armado e fundações: Quattor Engenharia;
Fornecedora dos tubos de aço: V&M Valourec & Mannesman;
Sistema de climatização: Engenharia de Sistemas Térmicos;
Fundações: Funsolos;
Granitos: Gajugram;
Vidros: Vidromex;
Marcenaria: Nova Forma;
Painéis de alumínio: S9M9.
A rodoviária de Brasília, fica em um ponto estratégico,
à margem da Estrada Parque da Indústria e Abastecimento (Epia- BR 040), importante
corredor de transporte urbano e interurbano, tendo total interação com a
estação do metrô, por meio de passarela de pedestres coberta, toda em estrutura
metálica. Conta também com um estacionamento de 134 vagas e uma baia para 20
taxis.
A licitação do projeto, lançado pelo
Governo Federal de Brasília, em 2004, sob regime de concessão, consagrou
vencedor o consórcio formado pela JC Gontijo Engenharia (edificações e
incorporações), Construtora Artec (pavimentação e infraestrutura) e Socicam
(responsável pela operação do terminal). O início das obras, em agosto de 2009,
delineou o cronograma apertado da obra.
O projeto é assinado por Luis Antônio
Reis, da Reis Arquitetura. Já o projeto estrutural- com destaque para a
cobertura em formato parabolóide hiperbólico - foi feito pela Ferenge
Estruturas Metálicas, com projeto assinado pelo engenheiro Paulo Sérgio de
Souza Ribeiro. A Quattor Engenharia é responsável pelo projeto de cálculo das
estruturas de concreto e fundações.
O projeto de jardins e espelhos d’agua
em seu interior, permite uma climatização natural, evitando uso de resfriadores
e diminuindo o consumo de energia, sendo também um projeto de baixo custo.
Na
plataforma de embarque e desembarque foram projetadas 32 baias cobertas para
ônibus. O projeto ainda é complementado por pequenas edificações. Uma delas é o
terminal de encomendas, a outra é destinada ao setor de serviços e áreas
comerciais. Uma marquise metálica protege a área
de embarque e desembarque de passageiros que chegam ou deixam o terminal de
táxi ou de carro.
O projeto teve consumo total de 980 toneladas de aço,
sendo 535 só para a cobertura, que apesar de aparentar ser curva, é constituída
por peças retas, inclusive as telhas.
Para o Engenheiro Paulo Sérgio de Souza Ribeiro, o
formato da cobertura possui a “forma ativa”, que descrevem o caminho natural
das forças na estrutura.
O aço foi escolhido como matéria prima para a
estrutura, já que apresenta alto desempenho estrutural, além de ser reciclável.
A estrutura é formada basicamente por treliças, predominando esforços de
tração, e compressão, sendo a seção tubular apontada como a de maior
eficiência.
“Para toda a obra, optou-se por um sistema de pintura que
permitisse boa ancoragem da tinta, prolongasse o prazo entre as inspeções de
manutenção e que, principalmente, suportasse os ataques corrosivos. Na
superfície, optou-se pelo jateamento com granalha, revestimento em epóxi para
a: tinta de fundo e poliuretano para a tinta de acabamento.
Na vedação da cobertura principal, o fechamento foi feito com
telha zipada tipo sanduíche, fabricada pela Isoeste. Essa telha possui três
camadas: a inferior, bem como a superior, de aço; já a camada intermediária,
recebe lã de vidro.
"No formato parabolóide hiperbólico existe uma região central
da superfície em que não há inclinação da cobertura. E a telha zipada, por
apresentar apenas uma emenda ao longo de todo o seu comprimento, minimiza a
possibilidade de vazamento, principalmente nessa região central. Além disso,
essa telha cumpre bem sua função de isolamento do som e do calor
externos", conclui o diretor técnico da Ferenge.” (trecho retirado do site
http://www.cbca-acobrasil.org.br/,
datado de 01/06/2010,)
A
cobertura em formato paraboloide hiperbólico possui 12000m², com centro plano e
inclinações nas pontas, tendo caimento de até 2%.
Para
o sistema de coleta d'água, foram projetadas calhas duplas vedadas para impedir
o derramamento de água. Um sistema de encaixe entre a estrutura e as calhas
permite a regulagem do grau de sua inclinação, para que a calha acompanhe a
mudança de direção da cobertura.
O estudo do comportamento estrutural visa uma vida útil
de 50 anos da edificação, que possui uma estrutura flexível e vãos
relativamente grandes, sendo 50 m no vão central. A estrutura conta também com
longos tirantes de 26m de comprimento e poucas colunas.
No entanto, foi considerado
também o comportamento da estrutura sob a ação de ventos, sendo necessária a
realização de um ensaio sobre túnel de vento, que
foi executado pelo Laboratório de Aerodinâmica das Construções da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul
O estudo contou com um modelo reduzido
da edificação submetido a força dos ventos, possibilitando verificar a vibração
da estrutura, as frequências principais e secundarias de vibração da estrutura,
além do formato da vibração.
"A adoção do sistema construtivo
possibilitou que, uma vez definidos os elementos de projeto, a fabricação da
estrutura metálica pudesse ocorrer em local fora do canteiro de obras, enquanto
avançavam os serviços de fundação e infraestruturà: justifica Melanio Soares
Ribeiro Neto, engenheiro de produção da JC Gontijo
O projeto de fundação tiveram como
solução estacas escavadas mecanicamente e profundas, atendendo as necessidades
do solo da região onde foi implantado.
Tenda
Khan Shatyr
Khan Shatyr é considerada a maior estrutura tênsil do
mundo, com 150m de altura e uma base elíptica de 200x195m que cobre 100.000m²,
inaugurada em 5 de Julho de 2010, idealizado como um centro de lazer para a
população local da capital, e também como atração turística.
A tenda cobre um complexo de lojas, restaurantes,
cinemas, parque aquático, jardim botânico, um campo de mini golfe e um
monotrilho.
A tenda está localizada em Astana, no norte do
Cazaquistão, onde a temperatura no inverno pode atingir até -30ᵒC,
e 30ᵒC
no verão.
O projeto é de 2006, e pertence ao escritório britânico
Foster and Partners, com estrutura planejada de Buro Happold.
A tenda é posicionada sobre um tripé de aço, que dá sustentabilidade
à cobertura feita de ETFE, uma espécie de plástico, transparente, que substitui
em alguns casos o vidro. Essa estrutura é bastante leve, e os cabos que a
sustentam também, tornando o projeto viável.
Por causa do comportamento do material utilizado na
tenda, todo o telhado foi projetado para mover-se sob ação de ventos fortes e
neve.
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