GRUPO 3 - Camila Lopes, Cauê Resina, Danielly Périco e Karina Rejowski
OBRAS PESQUISADAS: Viaduto do Chá e Igreja de São Bento
1. ARCOS
1.1 COMO FUNCIONAM
1.1 COMO FUNCIONAM
O
arco surgiu como resolução para obtenção de maiores vãos na construção com
distribuição da carga exercida nos pilares, evitando o risco de colapso.
Originalmente era feito com blocos em cunha que, inseridos adjacentemente, se
travam uns aos outros com compressão, mantendo uma forma curva.
De
maneira simples, os arcos representam barras em formato curvo, onde a parte
central é mais alta do que as extremidades. A forma da curva que define o arco
é função do tipo de material a ser utilizado, da disponibilidade do mesmo e dos
esforços atuantes na estrutura. Os materiais mais utilizados atualmente na
construção de arcos são o aço e o concreto protendido, já que oferecem maiores
possibilidades para que se utilizem arcos com maiores vãos e também mais
agradáveis esteticamente.
Em
geral, os arcos estão submetidos à esforços de compressão, porém podem existir
carregamentos que não correspondam ao perfil definido para o arco, ou seja,
carregamentos que não causem somente esforços de compressão. Este tipo de
carregamento, que faz com que surjam força cortante e momento fletor é chamado
de carregamento não balanceado, que deve ser também suportado pelo arco. Quanto
mais alto o arco, maior o vão, maior o peso e maiores serão as reações de
apoio.
Relativo
à forma , os arco podem ser classificados em parabólicos e circulares (mais
utilizadas), podem ter também formas elípticas ou catenária. Quanto a
estabilidade podem ser classificados em isostáticos ou hiperestáticos.
1.2 PORQUE E ONDE
SURGIRAM
Sua
origem data desde o tempo da Antiguidade (3500 AC), sendo utilizado pelos
Egípcios, Assírios, Babilônicos e Gregos antigos. Teve, porém grande ênfase
pelos Romanos, onde foi amplamente utilizado na construção de obras
monumentais. Esse elemento eternizou as honrarias, através dos Arcos Triunfais,
transportou água para as cidades, através dos aquedutos e embelezou as
fachadas.
O arco ainda se consolidou como importante elemento
construtivo-arquitetônico-estrutural em torno do final da Idade Média. Graças
ao seu uso foram projetadas e construídas inúmeras das mais importantes obras
da humanidade: as catedrais góticas.
Com os avanços tecnológicos e da execução de cálculos
de alta complexibilidade operados por processadores digitais, os arcos hoje em
dia são mais sofisticados, sendo aplicadas nas mais variadas áreas da
engenharia e arquitetura.
1.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS
Em
geral os arcos hiperestáticos são mais econômicos que os arcos isostáticos,
porém os esforços solicitantes dos arcos hiperestáticos são bastante sensíveis
a recalques de apoio e à variação de temperatura, podendo sofrer alterações
significativas.
Dentre
os arcos hiperestáticos o mais econômico é o engastado. Entretanto os arcos
engastados são aconselháveis quando não são previstos recalques de apoios.
Quando há recalques de apoio os arcos triarticulados ou atirantados são os
recomendáveis. A presença de recalques de apoio podem provocar grandes
alterações na distribuição dos esforços interno ao longo da estrutura do arco.
Quando
são previstos pequenos recalques é aconselhável o emprego de arcos
biarticulados ou atirantados. O arco atirantado é bastante empregado devido ao
fato de possuir as vantagens das estruturas isostáticas e hiperestáticas
simultaneamente, pois comporta-se como uma estrutura hiperestática
internamente, e apresenta um comportamento similar ao de estruturas isostáticas
em relação aos recalques de apoio.
A escolha entre arco
atirantado e triarticulado, normalmente é atribuída a opção de ocorrer ou não a
presença de vão livre.]
2. VISITA TÉCNICA
2.1 VIADUTO DO CHÁ
2.2 IGREJA SÃO BENTO
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Wellington. Sistemas Estruturais: Arcos. Universidade Federal de Goiás.
Disponível em: <http://www.engcivilcac.com/docente/Wellington%20Andrade/Sistemas%20Estruturais/Aula_08_Sistemas_Estruturais.pdf.> Acessado em 14 de março.
LIMA, Flávio Barbosa. Teoria das Estruturas I.
Universidade Federal de Alagoas.
Disponível em: <http://www.pet.ufal.br/petcivil/downloads/segundoano/TeoriaEstrut1_20082_aula12.pdf> Acessado em 14 de março.
BARROSO, Paulo Andre B.. A Aplicação de tensoestruturas arqueadas na
arquitetura contemporânea. Faculdade de Arquitetura da Universidade da
República do Uruguai. Disponível em: <http://www.fceia.unr.edu.ar/darquitectonico/darquitectonico/data/2011_2/tensoestructuras/Tensoestructuras%20en%20arco%20o%20boveda.pdf>. Acessado em 14 de março.
PADUA, Marco. O arco romano: o experimento antecede a história. Disponível em:
<http://profmarcopadua.net/oarcoromano.pdf>.
Acessado em 14 de março.
Faltou comentar sobre as obras mostradas (-0,3)
ResponderExcluirNota: 1,7 para alunos que aparecem nas fotos, 1,5 para os demais.