terça-feira, 18 de março de 2014

Pesquisa de Campo Arcos - Grupo 03/NB6


GRUPO 3 - Camila Lopes, Cauê Resina, Danielly Périco e Karina Rejowski

OBRAS PESQUISADAS: Viaduto do Chá e Igreja de São Bento

1.  ARCOS
1.1 COMO FUNCIONAM

O arco surgiu como resolução para obtenção de maiores vãos na construção com distribuição da carga exercida nos pilares, evitando o risco de colapso. Originalmente era feito com blocos em cunha que, inseridos adjacentemente, se travam uns aos outros com compressão, mantendo uma forma curva.
De maneira simples, os arcos representam barras em formato curvo, onde a parte central é mais alta do que as extremidades. A forma da curva que define o arco é função do tipo de material a ser utilizado, da disponibilidade do mesmo e dos esforços atuantes na estrutura. Os materiais mais utilizados atualmente na construção de arcos são o aço e o concreto protendido, já que oferecem maiores possibilidades para que se utilizem arcos com maiores vãos e também mais agradáveis esteticamente.
Em geral, os arcos estão submetidos à esforços de compressão, porém podem existir carregamentos que não correspondam ao perfil definido para o arco, ou seja, carregamentos que não causem somente esforços de compressão. Este tipo de carregamento, que faz com que surjam força cortante e momento fletor é chamado de carregamento não balanceado, que deve ser também suportado pelo arco. Quanto mais alto o arco, maior o vão, maior o peso e maiores serão as reações de apoio.

Relativo à forma , os arco podem ser classificados em parabólicos e circulares (mais utilizadas), podem ter também formas elípticas ou catenária. Quanto a estabilidade podem ser classificados em isostáticos ou hiperestáticos.

1.2 PORQUE E ONDE SURGIRAM

Sua origem data desde o tempo da Antiguidade (3500 AC), sendo utilizado pelos Egípcios, Assírios, Babilônicos e Gregos antigos. Teve, porém grande ênfase pelos Romanos, onde foi amplamente utilizado na construção de obras monumentais. Esse elemento eternizou as honrarias, através dos Arcos Triunfais, transportou água para as cidades, através dos aquedutos e embelezou as fachadas.
                O arco ainda se consolidou como importante elemento construtivo-arquitetônico-estrutural em torno do final da Idade Média. Graças ao seu uso foram projetadas e construídas inúmeras das mais importantes obras da humanidade: as catedrais góticas.
                Com os avanços tecnológicos e da execução de cálculos de alta complexibilidade operados por processadores digitais, os arcos hoje em dia são mais sofisticados, sendo aplicadas nas mais variadas áreas da engenharia e arquitetura.

1.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS

Em geral os arcos hiperestáticos são mais econômicos que os arcos isostáticos, porém os esforços solicitantes dos arcos hiperestáticos são bastante sensíveis a recalques de apoio e à variação de temperatura, podendo sofrer alterações significativas.
Dentre os arcos hiperestáticos o mais econômico é o engastado. Entretanto os arcos engastados são aconselháveis quando não são previstos recalques de apoios. Quando há recalques de apoio os arcos triarticulados ou atirantados são os recomendáveis. A presença de recalques de apoio podem provocar grandes alterações na distribuição dos esforços interno ao longo da estrutura do arco.
Quando são previstos pequenos recalques é aconselhável o emprego de arcos biarticulados ou atirantados. O arco atirantado é bastante empregado devido ao fato de possuir as vantagens das estruturas isostáticas e hiperestáticas simultaneamente, pois comporta-se como uma estrutura hiperestática internamente, e apresenta um comportamento similar ao de estruturas isostáticas em relação aos recalques de apoio.

A escolha entre arco atirantado e triarticulado, normalmente é atribuída a opção de ocorrer ou não a presença de vão livre.]

2.   VISITA TÉCNICA
        2.1 VIADUTO DO CHÁ





          2.2 IGREJA SÃO BENTO






3.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


            ANDRADE, Wellington. Sistemas Estruturais: Arcos. Universidade Federal de Goiás. Disponível em: <http://www.engcivilcac.com/docente/Wellington%20Andrade/Sistemas%20Estruturais/Aula_08_Sistemas_Estruturais.pdf.> Acessado em 14 de março.

                         LIMA, Flávio Barbosa. Teoria das Estruturas I. Universidade Federal de Alagoas. 
            Disponível em: <http://www.pet.ufal.br/petcivil/downloads/segundoano/TeoriaEstrut1_20082_aula12.pdf> Acessado em 14 de março.

                        BARROSO, Paulo Andre B.. A Aplicação de tensoestruturas arqueadas na arquitetura contemporânea. Faculdade de Arquitetura da Universidade da República do Uruguai. Disponível em: <http://www.fceia.unr.edu.ar/darquitectonico/darquitectonico/data/2011_2/tensoestructuras/Tensoestructuras%20en%20arco%20o%20boveda.pdf>. Acessado em 14 de março.

            PADUA, Marco. O arco romano: o experimento antecede a história. Disponível em: <http://profmarcopadua.net/oarcoromano.pdf>. Acessado em 14 de março.




Um comentário:

  1. Faltou comentar sobre as obras mostradas (-0,3)
    Nota: 1,7 para alunos que aparecem nas fotos, 1,5 para os demais.

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