Sobre estruturas em arco, explique:
- Como funcionam?
- Porque e como surgiram?
- O que pode levar um arco a ruina?
O arco emoldura
a parte superior de um vão transportando o peso da construção para os pilares
de suporte e para os lados (impulso lateral e diagonal) permitindo a abertura
de vãos maiores.
Geralmente
em alvenaria, o arco é composto por blocos colocados lado a lado que se travam
uns aos outros pela força de compressão, o bloco situado no vértice do arco, a
maçaneta, é o ultimo elemento a ser colocado, este permitirá que a estrutura se
trave e a forma se mantenha.
Até a colocação
deste ultimo elemento é usada uma armação provisória de madeira ou metal, o
cimbre, esse molde será a curva interior do arco e o que permitirá que as
aduelas (peças em bloco) tenham apoio até a consolidação à chave.O uso do arco surgiu com a civilização da antiguidade embora o antigo Egito, a Babilônia e a Grécia o tenham restrito a construção no subsolo, em estruturas de drenagem e abóbadas. Por outro lado a sua arquitetura exterior é sobre tudo caracterizada por uma tipologia onde se conjuga o uso da coluna e viga horizontal, o sistema pilar-viga. Mais tarde os romanos, responsáveis pela utilização do arco em grande escala alcançaram maiores vãos que possibilitam a construção de edifícios de dimensões monumentais. É nesta altura que se propaga o arco de volta perfeita, semi-circular e assentado em pilares, o que será também uma das características do estilo Românico e do Renascimento.
Por altura do estilo
Gótico difunde-se um novo gênero de arco que se
crê já ter sido anteriormente utilizado pelos assírios, o arco quebrado mais conhecido como arco ogival. Este arco é composto por quatro
seguimentos de circunferência com centros distintos dando lugar a uma forma
cristalina dando maior força à estrutura e possibilita vãos ainda mais altos e
mais luminosidade às catedrais.
Também na arquitetura
islâmica é comum o uso do arco especialmente por motivações
decorativas onde sobressai o arco de ferradura. Mais a Oriente, a China usava já desde
dinastias antigas o arco aplicado à construção de pontes. Ao longo do tempo vão
sendo adaptadas e fundidas diversas tipologias formais do arco nos diversos
movimentos ecléticos da arquitetura.
A ruptura do sistema em arco pode ocorrer caso cálculos mal
efetuados façam com que sua estrutura se rompa após a remoção de seu suporte ou
devido sua interação solo-fundação mal projetada.
Foram visitadas duas obras que possuem arcos em sua estrutura:
Estação
da Luz
Inauguração:
1867
Estrutura
metálica de ferro fundido, trazidas por navios Ingleses no séc. XIX montada por
meio de peças pré-moldadas.
A
estação da luz tinha como objetivo sediar a recém-criada Cia Paulista de trens
da São Paulo Railway (SPR) de origem britânica.
Mercado
Municipal de São Paulo
Inauguração:
1932
Na
estrutura do edifício, cujo pé-direito chega a atingir 16 metros, foi usado
concreto armado, material que começava a se popularizar em São Paulo. A
composição da fachada é marcada por uma série de arcos com o brasão da cidade
de São Paulo, sendo que apenas na Rua da Cantareira há cúpulas revestidas de
bronze.
Grupo:
Anderson França
Camila Gomes
Francyelle Nerva
Kristie Yuka
Mercia Cavallo
Rodrigo Pessoa
Nota (2-0,5) para alunos presentes nas fotos, (1,8-0,5) para ausentes
ResponderExcluirDesconto de 0,5 pela falta das referências de pesquisa