terça-feira, 15 de abril de 2014

Arcos, Cabos e Ambos Associados

Bruno Ribeiro Fantini - 20174964

Cainã Toledo Nascimento - 20163567

Ivan Chufi Gallo - 20151482

Juliana Fascina Valim - 20170308

Rafael Alves - 20166275

Rafael Antonialli Gabarron - 20158332


Arcos e Cabos - Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão)

O Estádio Governador Plácido Castelo, também conhecido como Arena Castelão, ou simplesmente Castelão, é um estádio de futebol brasileiro localizado em FortalezaCeará, e inaugurado em 1973. O estádio foi reformulado em 2002, e totalmente reformulado novamente em 2012, visando a Copa do Mundo FIFA de 2014, para a Copa o castelão receberá seis jogos, entre eles, dois jogos da Seleção Brasileira.


Após a reforma, será a maior arena esportiva do Nordeste, passando de 59 mil para 67.037 lugares, segundo a Secretaria Especial da Copa do Ceará (Secopa). Outras mudanças incluem novas cabines de imprensa, camarotes, vestiários, túneis de acesso ao campo e cadeiras retráteis. O estacionamento subterrâneo, parcialmente construído, terá espaço para 1,9 mil veículos.

Um dos destaques será a cobertura que protegerá os torcedores das intempéries e ajudará substancialmente na qualidade da imagem das transmissões televisivas. Ela adotará estrutura de aço, formada por perfis tubulares com terças e contraventamentos em perfis dobrados. Na parte superior, sua estrutura terá contraventamento feito por tirantes metálicos que, por sua vez, vão convergir para arcos metálicos, ancorados no solo e na alvenaria do estádio. Além da função estrutural, esses arcos metálicos, que envolvem todo o estádio, têm papel estético, delimitando linhas verticais nas fachadas, ora revestidas por vidro, ora protegidas por telas perfuradas. Sobre a estrutura da cobertura serão instaladas telhas de aço galvanizado com isolamento termoacústico rígido e impermeabilização com manta flexível na cor branca. Na extremidade interna da cobertura, telhas de policarbonato transparente vão contribuir para que o campo tenha bons índices de iluminação natural.



Arcos - Arco da Praça da Apoteose

Foi projetada por Oscar Niemeyer em 1983, durante o governo Leonel Brizola e faz parte do complexo do Sambódromo do Rio de Janeiro como uma praça onde passam os carros alegóricos. Essa construção tem uma dupla função: Além de servir para desfiles e apuração das escolas de samba e shows diversos, durante o ano é usado como escola, que funciona nos camarotes.
É na Praça da Apoteose que existe um grande arco parabólico de concreto com um pendente ao centro. Este arco se tornou um símbolo do sambódromo do Rio e mais um ícone arquitetônico do artista
Construída totalmente com materiais pré-fabricados, demorou apenas 4 meses para ser terminada.


À menos que o arquiteto tenha deixado por escrito, ou que as formas tenham referências simbólicas muito claras, é difícil saber o que se passou na cabeça de um arquiteto ao desenhar algumas formas cuja única função seja plástica, criando uma referência marcante. Oscar Niemeyer sempre gostou de trabalhar com arcos e linhas curvas, assim, esta poderia ser uma forma meramente abstrata baseado no seu estilo pessoal de criar ícones arquitetônicos. Se entendermos neste sentido, o tirante central, que desce do arco, foi pensado em termos estruturais e plásticos (criar beleza) para sustentar uma marquise ou laje que fica mais abaixo.




A segunda hipótese, para entender o significado do arco, seria associa-lo à uma mulher de biquíni. Observe que no topo do arco, existe um pequeno triangulo que poderia ser a parte baixa do biquíni, podendo-se imaginar a mulher ou passista tanto em pé como deitada de bruços.


Cabos – Ponte do Brooklyn

Brooklyn Bridge é uma ponte suspensa por cabos de aço que liga Manhattan ao Brooklyn, sobre o East River, na qual possuí extensão de 1.834 metros e altura de 84 m sobre o rio. O tabuleiro central existente  vence um vão de 486 m e entre cada torre e cada margem, um vão de 283 metros. . Foi construída entre 1869 e 1883 e logo se tornou um dos grandes ícones de Nova York. Foi projetada pelo imigrante alemão John Roebling, engenheiro e criativo.

Washington Roebling, filho do projetista John Roeblig, teve que que assumir a construção em 1869 porque seu pai sofreu um trágico acidente na obra da ponte através de uma infecção na qual se originou por ter prendido umas de suas pernas quando um barco se chocou no píer quando observava a obra.


Para construir os pilares de granito maciço foi utilizado o método de caixões flutuantes pneumáticos, no qual escavações submersas ocorriam dentro destes caixões possibilitando a construção de pilares e suas fundações sem alterar o curso do rio. Esta escavação era realizada por operários que, através de elevadores internos aos pilares, chegavam até os caixões e lá ficavam sob condições normais graças a um mecanismo de injeção de ar comprimido que tornava a pressão de dentro dos caixões maior que a externa, impedindo a entrada de água.
Todo material escavado era retirado por elevadores também   internos aos pilares e assim a construção evoluía de cima para baixo, até que a profundidade almejada fosse alcançada. Porém esse processo exigia uma série de cuidados. Dentre eles o principal era a necessidade de uma lenta descompressão que evitaria o acúmulo de bolhas de ar no cérebro, o que causaria paralisias e curvamentos da coluna.



Além de muitos operários que tiveram este problema, Washington Roebling também sofreu com uma rápidas descompressão. Seu organismo sofreu sérias consequências e uma paralisia o impediu de continuar visitando a obra, papel este que acabou sendo assumido por sua mulher Emily Roebling.
O maciços rochosos nos quais os pilares seriam apoiados não se encontravam bastante profundos, no lado de Brooklyn a 13,6 m de profundidade e no lado de Nova York a 23,8 m. Porém para afundar os dois caixões e assim apoiá-los em solo firme, muitas dificuldades foram encontradas. No lado de Brooklyn, tinha-se uma densa camada de argila, composta ainda por pedregulhos, a qual deveria ser removida. No início de 1870 os progressos na remoção da camada e afundamento do grande caixão eram mínimos, cerca de 150 mm por semana e a única solução encontrada por Roebling foi usar explosivos, uma solução bastante perigosa devido a confinação do lugar.
 Embora o caixão do lado do Brooklyn não tivesse afundado o bastante para que a pressão de ar em seu interior se tornasse perigosa, devido a problemas psicológicos e físicos a situação no interior do caixão se tornou um verdadeiro pesadelo. Em um domingo, quando nenhum operário trabalhava no local, a pressão do ar causou uma grande explosão, enchendo de água o grande caixão, o qual afundou muitos centímetros. O impacto foi extremamente forte e causou sérios estragos na estrutura.
O caixão pilar do lado da ilha de Manhattan foi ainda mais difícil. As camadas a serem vencidas eram ainda mais profundas e preenchidas com materiais mais difíceis de serem cortados, como camadas de lixo e areias bastante argilosas. Com essas e outras dificuldades vencidas, os caixões dos pilares foram preenchidos com concreto.

Os quatro  cabos principais de suspensão são compostos de fios de aço. Aproximadamente 9750 km de fios de aço foram usadas no lugar do tradicional uso de cabos feitos de ferro forjado. Para passar esses cabos pelo topo das torres, Roebling inventou um aparelho com uma roldana, aparelho nunca antes usado por engenheiros de pontes até então. Marinheiros acostumados com o trabalho em altos cordames de barcos à vela, estenderam os cabos. Cada cabo completo tem aproximadamente 6,30 cm de diâmetro e contém 19 feixes de fios. Cada feixe é composto por 278 fios de aço.

 Para estender os cabos sobre os topos das torres, Roebling evitou o inchamento de pesados cabos, evitando sempre que possível a danificação da estrutura. Outra das inovações de Roebling foi utilizar cabos inclinados desde o topo da torre até os vários pontos do tabuleiro para dar-lhe maior rapidez quando solicitados por fortes ventos. Dessa forma a ponte acabou por ser concluída, tornando-se a oitava maravilha do mundo. Por ela passam nos dias de hoje 100.000 carros por dia, número o qual nunca foi imaginado pelos seus projetistas e, por isso, acabou por ser adaptada em 1948.




Referências:

Um comentário:

  1. Poucos comentários técnicos sobre as soluções estruturais mostradas: -0,3

    Nota: 1,7

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