terça-feira, 15 de abril de 2014

Arcos e Cabos, Cabos e Arcos

1 - PONTE ESTAIADA – Sydney

A chamada Sydney Harbour Bridge está localizada na Baía de Sydney, e conecta o centro financeiro com o residencial e comercial.
O tamanho total do tabuleiro principal é de 1149m, o arco tem 503m e o peso de 39.000 toneladas, e 52.800 toneladas total. Ela está a 134m acima do mar.
Ela teve o recorde como a estrutura mais alta da cidade até 1967. E ainda está como a ponte mais larga, com 49metros. Ela foi construída em 1932, e sua construção durou 8 anos.
A cada manutenção a ponte precisa de 30mil litros de tinta a cada demão.

A ponte tem 6 faixas para tráfego rodoviário, e 2 faixas adicionais que antigamente eram faixa de trem. Além de ter um caminho exclusivo para pedestres e outro para bicicletas, e duas vias férreas.
O seu arco é composto por diversos cabo que variam de 18m a 57m. Com o calor, o grande cabo pode ser aumentado em 18cm.

Uma das porcas que seguram a ponte

A cada extremidade do arco temos uma torre de 89m de altura. Ela não tem nenhuma função estrutural, foi feita após a construção da ponte, para deixar as pessoas mais calmas com relação a sua estrutura.


Os cabos sustentam a estrutura do tabuleiro. A carga do peso próprio do tabuleiro, mais a carga variável dos automóveis, é descarregada por meio do arco treliçado, nas duas torres que servem como apoios verticais.

2 - Ponte Otávio Frias de Oliveira – São Paulo

A Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira é uma ponte estaiada localizada na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, Brasil. A ponte, que faz parte do Complexo Viário Real Parque, é formada por duas pistas estaiadas em curvas independentes de 60º que cruzam o rio Pinheiros, no bairro do Brooklin, sendo a única ponte estaiada do mundo com duas pistas em curva conectadas a um mesmo mastro. Foi inaugurada em 10 de maio de 2008, após três anos de construção, e hoje é considerada uma das principais atrações turísticas da cidade.
A obra ficou a cargo da empresa Construtora OAS, envolvendo 420 funcionários, trabalhando em dois turnos. O projeto é de autoria de Catão Francisco Ribeiro, tendo como arquiteto João Valente. Edward Zeppo Boretto é o engenheiro responsável e Norberto Duran, o gerente de obras, ambos pertencentes aos quadros da Empresa Municipal de Urbanismo (EMURB).

 A obra consumiu aproximadamente 58.700 metros cúbicos de concreto, o equivalente à carga de 7.340 caminhões betoneiras ou ao volume utilizado na construção das pontes do Cebolão. No total, cada sentido da ponte tem 290 metros de comprimento. Sob o mastro em “X”, que suporta os estais, se cruzam três vias em níveis diferentes: as duas pistas suspensas da ponte e a via marginal de manutenção, no nível do solo. Além disso, uma linha de transmissão elétrica percorre a margem do rio pelo subterrâneo da via de manutenção e o Córrego Água Espraida deságua no rio Pinheiros passando por entre os mastros. A torre tem 138 metros de altura, o equivalente a um prédio de 46 andares. Escadas de aço internas à torre, com patamares a cada 6 metros, dão acesso ao mastro para serviços de manutenção.


Estais são elementos estruturais flexíveis, formados por feixes de cabos de aço. O termo ponte estaiada se refere ao tipo de estrutura, que utiliza estais diretamente conectados a um mastro para sustentar as pistas. Neste caso, 144 estais mantêm suspensos dois trechos de 900 metros de comprimento. Há entre doze e 25 cabos de aço em cada estai. Juntos, os estais pesam em torno de 462 mil kg. Eles são encapados por um tubo amarelo de polietileno de elevada resistência mecânica, tolerantes a ação de raios ultravioleta, com a função de proteger o aço contra corrosão.


3 - Arqueduto Carioca – Rio de Janeiro

 O Arqueduto da Carioca ou mais conhecido como Arcos da Lapa foi construído no século 18, entre 1725 e 1744, com objetivo de ajudar a levar água da nascente do Rio Carioca á Santa Teresa. As obras foram ordenadas pelo Governador Aires de Saldanha e Albuquerque, mandando construir o Arqueduto de canos de ferro, porem com o tempo acabou deteriorando o material e não resistiu, posteriormente o Governador Gomes Freira de Andrade, conhecido como Conde de Babadela, foi autorizado em construir novamente os arcos de forma rígida e segura, alvenaria. Foram utilizadas pedras e cal misturado com óleo de baleia, que eram os materiais da época, criando assim um tipo de concreto resistente.
O Arqueduto tem 42 arcos em dois níveis, ligando o morro de Santa Teresa ao Morro de Santo Antônio, podendo assim chegar a água o chafariz carioca. O homem que foi responsável pela criação dos arcos foi o engenheiro-militar José Fernandes Pinto de Alpoim, que na época construiu o maior e mais importante obra de engenharia do Brasil.






A Estrutura os arcos da lapa são arcos contínuos que juntos tornam as forças horizontais nulas, compensando um arco pelo outro, desta forma a estrutura acaba tendo praticamente apenas forças verticais, por este motivo as suas colunas são mais largas na parte inferior do que na superior, fazendo com que a estrutura fique mais leve na parte superior e aguente todas as forças.

Grupo:
Camila de Oliveira Dorta – 20149698
Daniely Martins Périco - 20148641
Cauê Resina da Cunha - 20150371
Karina Rejowski - 20394312

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Poucos detalhes técnicos sobre os sistemas estruturais de cada obra: - 0,3.
    Sem referências de pesquisa: -0,5
    Nota: 1,2

    ResponderExcluir