Grupo:
Andrea Calvo Paiva RA 02290691
Menyra Loyola Santos RA 20167605
Thais Queiroz RA 20153959
Tayanne Martin RA 20160193
Andrea Calvo Paiva RA 02290691
Menyra Loyola Santos RA 20167605
Thais Queiroz RA 20153959
Tayanne Martin RA 20160193
Vigas Vagão
O
sistema chamado de viga vagão formado por uma viga principal com seção
retangular e um ou dois montantes vinculados a tirantes fixados nas
extremidades da peça, passando pela parte inferior dos montantes, é uma
interessante opção para uso em sustentação de fôrmas para concreto. Resulta em
um sistema leve, de fácil manuseio, boa rigidez e de boa capacidade mecânica.
As
vigas-vagão ou vigas armadas representam um importante sistema estrutural capaz
de
promover
um melhor aproveitamento do material, tendo em vista a significativa redução
dos
esforços
e deslocamentos neste arranjo estrutural.
O
termo viga vagão é derivado de seu uso como elemento estrutural nos vagões de
trem. O cabo tem a função de sustentar a viga, diminuindo-lhe o vão. Assim,
vigas de menor dimensão podem vencer maiores vãos. O sistema resultante da
associação de vigas com montantes e tirantes resulta no comportamento de uma
viga contínua
e,
portanto, hiperestática internamente, apoiada em montantes que se apoiam nos
cabos.
O
empuxo do cabo é absorvido pela própria viga e a forma do cabo será sempre a do
funicular das cargas transmitidas pelos montantes.
Os
princípios básicos das estruturas vagonadas vêm sendo utilizados na construção
civil desde o final do século XVIII com a execução das primeiras pontes e
viadutos em ferro fundido na Europa. As primeiras pontes a utilizarem estes
princípios são as lenticulares, formadas por grandes treliças em formato
próximo ao elipsoidal com barras suportadas por tirantes através de diagonais e
montantes.
Tipos
básicos de vigas-vagão: com um e dois montantes
Os
princípios
básicos das estruturas vagonadas vêm sendo utilizados na construção
civil desde o final do século XVIII com a execução das primeiras pontes e
viadutos em ferro fundido na Europa. As
primeiras pontes a utilizarem estes princípios são as lenticulares, formadas
por grandes treliças em formato próximo ao elipsoidal com barras suportadas por
tirantes através de diagonais e montantes.
O
advento do uso de estruturas vagonadas na arquitetura data do final do
século XX, especialmente a partir da chamada arquitetura high-tech. Um dos
exemplos mais conhecidos de uso do conceito de estruturas vagonadas, embora com trechos treliçados, são as pirâmides do Museu do
Louvre em Paris, construídas em 1989 e projetadas pelo arquiteto Ieoh
Ming Pei com a colaboração do engenheiro
Peter Rice.
Outro
exemplo
do final do século XX é a estrutura das fachadas bioclimáticas na City for Science and
Industry em Paris, construídas em 1981 e
projetadas pelo arquiteto Adrien Fainsilber também com a colaboração do
engenheiro Peter Rice.
O
vagonamento pode ser concebido e executado
virtualmente em qualquer material estrutural, mas o aço é um dos materiais mais
adequados por sua maior flexibilidade e maior adequabilidade aos esforços
envolvidos, especialmente nos tirantes. Uma análise mais aprofundada na
história dos materiais e das estruturas mostra que o desenvolvimento do ferro e
depois do aço e sua utilização na engenharia e arquitetura está intrinsecamente
ligado ao desenvolvimento e disseminação do uso das estruturas vagonadas.
Concepção
Para
conceber uma estrutura é necessário, primariamente, definir todos os seus
parâmetros geométricos desde o seu posicionamento espacial até o seu
pré-dimensionamento, além de sua viabilidade construtiva através da escolha de
materiais. A concepção de estruturas vagonadas é baseada na escolha de vários
parâmetros como as dimensões de seus elementos (pré-dimensionamento), tipo de
seção transversal, tipo de material estrutural, tipo de elemento principal,
número de montantes, direção do elemento principal e direção e sentido do
montante.
As
estruturas vagonadas podem ser pré-dimensionadas
através de fórmulas empíricas ou de gráficos. O gráfico da figura 3 pode ser
utilizado, onde a altura (h) da viga vagonada em aço é dada, a partir do vão
livre em metros, pela curva superior para grandes cargas e pela curva inferior
para pequenas cargas.
Os
parâmetros mais importantes definidos em sua concepção são o tipo de vagonamento (número de montantes, direção do
elemento principal e direção e sentido dos montantes) e a geometria dos
elementos (tipo de seção transversal e pré-dimensionamento). Estes parâmetros
dependem das cargas e esforços envolvidos, da magnitude e razão entre vãos e da
geometria da edificação. De modo geral, para cargas uniformemente distribuídas,
os elementos principais e montantes estão sujeitos à flexo-compressão
e os tirantes à tração.
Tipos
1- Quanto ao número de montantes:
2- Trapezoidal
ou dois montantes;
3- Parabólica
ou três ou mais montantes;
Quanto à direção do elemento
principal:
1- Unidirecional;
2- Bidirecional;
3- Multidirecional;
Quanto à direção e o sentido dos
montantes:
1- Uma
direção;
2- Duas
direções;
Quanto ao tipo de elemento principal:
1- Viga
de alma cheia;
2- Treliça;
3- Pilar;
4- Outros
elementos há aplicações de outros tipos de elementos principais em estruturas
vagonadas como lonas tensionadas e vigas Vierendeel.
Pré dimensionamento
As
estruturas vagonadas podem ser pré-dimensionadas
através de fórmulas empíricas ou de gráficos. A figura abaixo mostra o pré-dimensionamento de
vigas vagonadas em aço com dois montantes. Para vigas vagonadas com mais montantes pode-se dividir
o vão uniformemente, adotar a forma parabólica do tirante e adotar os demais parâmetros.
Deve-se
entender o funcionamento
estrutural do vagonamento antes de sua concepção pois vários
parâmetros dependem direta ou indiretamente deste raciocínio físico. A figura
abaixo
mostra
os esforços externos envolvidos em vigas vagonadas. De modo geral, para cargas
uniformemente distribuídas, os elementos principais e montantes estão sujeitos
à flexo-compressão e os tirantes à tração.
A flexão nos montantes pode ser resultante de possíveis excentricidades
construtivas ou cargas horizontais.
Sem referências bibliográficas: -0,5
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