terça-feira, 20 de maio de 2014
Tensoestruturas - Tenda e Parabolóide.
Grupo: Marina Serrone/ Juliana Guimarães/ Giovanna Finco/ Caroline Lima/ Jéssica Allana.
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TENDA: ESTÁDIO OLÍMPICO DE MUNIQUE
Em 1966, Munique foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional para sediar os Jogos Olímpicos de 1972. A cidade não dispunha de nenhuma infraestrutura esportiva que pudesse abrigar o evento, havendo apenas uma grande área plana e inabitada a quatro quilômetros do centro. Esta área abrigou durante a 2ª Guerra Mundial um aeroporto militar das forças armadas alemãs, e demonstrava ser o local ideal para a realização dos Jogos Olímpicos.
A idéia principal do projeto era a construção de uma enorme tenda sobre as instalações, com leveza estrutural e possibilitando harmonia com o entorno.
A superfície tensionada contínua que une todos os edifícios está sujeita a um sistema estrutural que cria uma série de volumes pelo terreno. A membrana das coberturas é suspensa a partir de uma sequência de mastros, permitindo que as curvas drapeadas da superfície flutuem de forma dinâmica pelo local, variando a forma, a escala e as características de cada seção.
As grandes coberturas são estabilizadas lateralmente através de uma rede de cabos menores que se conectam a um cabo de aço maior, estendendo-se sobre a extensão em bases de concreto em cada extremidade.
Além da conexão com a paisagem, os painéis acrílicos que revestem a membrana tensionada estabelecem uma relação com seu contexto e com a exposição de luz que ela propicia.
A principal característica do estádio é o teto retrátil, com 75 mil metros quadrados.
-Ficha Técnica
-Nome: Olimpia Park
-Local: Munique, Alemanha
-Arquitetos: Frei Otto e Gunther Behnisch
-Capacidade: 69.250 espectadores
-Materialidade: Metal e Tecido
-Estrutura: Aço
-Inauguração: 26 de maio de 1972
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Bibliografia
http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/munique.htm
http://www.archdaily.com.br/br/01-34759/estadio-olimpico-de-munique-frei-otto-e-gunther-behnisch
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PARABOLÓIDE: LABORATÓRIO DE RAIOS CÓSMICOS DA UNIVERSIDADE DO MÉXICO
Felix Candela (1910-1997), privilegiou a utilização das superfícies regradas. É recordado pelas suas coberturas espetaculares em que usa parabolóides hiperbólicos. Estas coberturas são econômicas do ponto de vista da matéria-prima (cimento armado), mas a concretização das cofragens em madeira exige grande quantidade de mão-de-obra.
A primeira vez que Candela utilizou o parabolóide hiperbólico como solução para cobertura foi em 1951 no Pavilhão de Raios Cósmicos.
Este pavilhão, situado na Cidade Universitária da cidade do México, tinha como fim albergar um laboratório de nêutrons que requeria uma cobertura cuja espessura não ultrapassasse 1,5 cm. Candela propôs a utilização de parabolóides hiperbólicos, argumentando que a forma geométrica desta superfície lhe conferia a rigidez necessária para permitir a construção de uma cobertura de espessura mínima.
Foi a realização desta cobertura que deu ao seu autor fama internacional.
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Bibliografia
http://issuu.com/formas-formulas/docs/cat__logo_exposi____o
http://www.desdelared.com.mx/2008-2012/2010/raices-2/0708-felix-candela.html
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